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RESUMO

 

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MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE NÃO VERÁS PAÍS NENHUM, DE IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO, E ELES ERAM MUITOS CAVALOS, DE LUIZ RUFFATO

Estela Pereira dos Santos

psantosestela@gmail.com

 

RESUMO

 

As obras literárias brasileiras Não verás país nenhum (2008), de Ignácio de Loyola Brandão, publicada originalmente em 1981, e Eles eram muitos cavalos (2013), de Luiz Ruffato, publicada em 2001, são atuais, pois abordam um cotidiano cruel, discursivamente incorporado à “normalidade”. Ambas narrativas focalizam São Paulo, espaço urbano apresentado como conturbado, permeado pela opressão, pelo autoritarismo e pela violência direta e indiretamente exercida. Não por acaso, a proposta desta dissertação é um estudo comparativo entre a obra de Brandão e a de Ruffato, que tem como objeto de análise as manifestações de violência(s) nelas presentes. As definições de violência que norteiam o estudo são postuladas pelo filósofo e psicanalista esloveno Slavoj Žižek, em suas obras: Violência: seis reflexões laterais (2014) e Vivendo no fim dos tempos (2012). Para o pensador, a violência pode ser: simbólica, ao manifestar-se pela linguagem; subjetiva, quando física, brutal e explícita; objetiva, ao possuir um cunho social e político, em situações de exclusão e exploração. Buscamos, portanto, verificar de que modo e por quais motivos tais violência(s) se manifestam no cotidiano paulista, bem como suas consequências presentes na vida das personagens.

Palavras-chave: Ignácio de Loyola Brandão. Luiz Ruffato. Violência. Slavoj Žižek

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