DEFESAS
RESUMO


<<Dissertação completa não disponibilizada pela autora>>

 

ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA DA FALA DE CRIANÇAS COM TROCAS

 GRAFÊMICAS NOS PLOSIVOS SURDOS E SONOROS

 

Ana Paula Sanches

comunicarte.fono@uol.com.br

O traço de sonoridade é uma das trocas que aparece com grande freqüência na escrita de crianças de 3.ª e 4.ª séries. Essas crianças têm aparecido na clínica fonoaudiológica e, durante a avaliação, nota-se não haver alterações de ordem sintático-semântica. Por tanto, a presente pesquisa visa refletir e compreender os aspectos prosódicos e segmentais da fala, por meio da análise espectrográfica, a fim de gerar possíveis soluções para os problemas de comunicação oral e escrita. Foram analisadas as escritas de crianças de 3.ª e 4.ª séries do ensino fundamental de duas escolas municipais, por meio de ditado de palavras e de uma história contendo os grafemas plosivos surdos e sonoros. Após a análise dos ditados, houve a seleção das crianças que possuíam as trocas grafêmicas acima citadas. Todas as crianças selecionadas foram submetidas a uma meatoscopia e a uma triagem auditiva, a fim de descartar problemas auditivos que pudessem ser fator de interferência nas trocas grafêmicas e fonêmicas. As crianças, então, passaram por uma avaliação da fala realizada com uma lista de figuras com palavras foneticamente balanceadas, contendo em evidência fonemas plosivos surdos e sonoros  iniciais, mediais e finais. A gravação foi realizada diretamente em um "laptop" e transferida para um programa de análise acústica da fala e da voz. Posteriormente a coleta de dados, foi realizado o tratamento estatístico e chegou-se a conclusão do trabalho. A medida de V.O.T. dos fonemas sonoros mostrou-se eficiente e demasiadamente importante para a compreensão da causa das alterações na escrita. Dessa forma, a Fonoaudiologia poderá oferecer às escolas, professores e aprendizes, orientações sobre as regras fonéticas, fonológicas, sintáticas, semânticas e morfológicas necessárias para obterem a linguagem oral e, conseqüentemente a linguagem escrita, no mínimo, aceitas pela sociedade.