|
RESUMO |
Dissertação completa - Arquivo PDF
REPRESENTAÇÕES DE IDENTIDADE E RESISTÊNCIA PÓS-COLONIAL EM A RESPOSTA (2015) DE KATHRYN STOCKETT.
Luiz Henrique dos Santos Cordeiro
O romance A resposta (2015), de Kathryn Stockett, narra a história de uma sociedade no sul dos Estados Unidos através da visão de três protagonistas, Aibileen, Minny e Skeeter. Todas elas são responsáveis pela criação de uma obra metaficional chamada Ajuda, na qual as personagens expõe suas frustrações e sentimentos para a sociedade branca racista. A autora, nascida em um contexto racista na década de 1960, escreveu a obra para homenagear sua empregada e quis problematizar o ponto de vista da sociedade negra norte-americana em um período de segregação racial. A obra A resposta teve uma recepção ambígua, recebendo críticas por pesquisadores e pela mídia, principalmente depois do filme adaptado Histórias cruzadas, pois colocou em relevância o status do negro na sociedade americana atual, assim como o papel histórico da sociedade branca. O objetivo da presente dissertação é identificar as identidades das protagonistas e as resistências de cunho pós-colonial sofrida por elas. A pesquisa é dividida em quatro capítulos que buscam identificar, primeiro, as motivações da autora para a escrita da narrativa, e segundo, por análises de situações racistas na obra e suas origens. Em seguida estudamos como a identidade de sujeitos femininos pertencentes ao terceiro mundo é construída, e na última parte, abordamos como a resistência pós-colonial é trazida teoricamente e analisada na obra. Para delimitação de pesquisa, analisamos as personagens de forma separada, colocando em evidência os aspectos formadores de cada uma das análises propostas em cada capítulo. Entende-se, ao final do trabalho, que a resistência ocorrida de forma escrita com a criação da obra Ajuda é a principal forma de afirmação de liberdade por parte das protagonistas, e através do livro há a demonstração de outras formas de resistência. Palavras-chave: Kathryn Stockett; Resistência; Mulheres negras. .
|