DEFESAS
RESUMO

 

 

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RESISTÊNCIA, SUBJETIVIDADE E IDENTIDADE DO SUJEITO NEGRO EM

 CROSSING THE RIVER (1993), DE CARYL PHILLIPS

 

Geniane Diamante Ferreira Ferreira

geniane.ferreira@uol.com.br

 

Analisa-se no romance Crossing the River (1993), de Caryl Phillips, a resistência e a conseqüente subjetificação e construção da identidade das personagens negras Nash, Martha e Travis, no contexto da literatura negra britânica. O objetivo principal é analisar a situação do ser escravo não somente nas condições coloniais, mas também o fato de ser negro na contemporaneidade, observando a resistência e as circunstâncias. Investiga-se a resistência nas suas modalidades violenta e não-violenta, esta última com ênfase na resistência discursiva da mímica, paródia e cortesia dissimulada. Os autores empregados para discussão da subjetividade abrangem Fanon, Arendt e Bhabha. Os resultados mostram que as repercussões da objetificação sofrida pelo escravo negro durante os tempos coloniais, sua resistência e a conquista da subjetividade têm conseqüências na contemporaneidade no mundo globalizado, do qual o negro ainda é excluído. Verifica-se ainda que os elementos de resistência e subjetividade ainda são muito presentes nos descendentes negros que poderão formar uma sociedade mais igualitária dentro da comunidade hegemônica.

 

Palavras-chave: Colonialismo; subjetividade; Crossing the River; Caryl Phillips.