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“IT WAS A PLEASURE TO BURN”: FAHRENHEIT 451 E ADAPTAÇÃO NO CONTEXTO DA LEITURA CONTEMPORÂNEA

Ana Igraíne de Góis Barreto

igraineana@hotmail.com

A leitura é um dos elementos mais importantes no despertar do pensamento crítico. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar o enredo de Fahrenheit 451 (livro e filme) em diferentes meios para aplicação à formação do leitor contemporâneo, de modo a compreender a função de outras práticas de leitura em uma sociedade a partir da adaptação cinematográfica. Além disso, estudar e comparar as ideologias pregadas poderá trazer uma compreensão maior da leitura a nível social, a ponto de estabelecer o que estamos repetindo e o que estamos mudando, bem como entender até que ponto uma sociedade tem sua própria opinião. A história em Fahrenheit 451, obra de Bradbury de 1953, trata de um mundo distópico no qual livros são banidos e literalmente queimados, pois entende-se que a literatura causa infelicidade e rebeldia. Os bombeiros são quem ateiam fogo a eles, numa total distorção do real. Neste romance, há a primazia da alienação do ser humano em detrimento do pensamento, o que transforma o indivíduo em um ser cada vez mais apático face às relações sociais. O texto de partida é o livro de Ray Bradbury, porém atingiu seu real sucesso com o filme de François Truffaut (1966). A relação cinema-literatura pode ser explorada a partir das teorias da adaptação difundidas por Linda Hutcheon (2011), Thais Diniz (2005) e Robert Stam (2000, 2003, 2006, 2008), das ideias disseminadas por estudiosos das novas tecnologias, como Henry Jenkins (2009) e estudos a respeito da ideologia, realizados por Michel Foucault (1972, 1984, 1996) e Mikhail Bakhtin (1997).

 

Palavras-chave: Literatura; Fahrenheit 451; Adaptação.

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